Ginástica Ritmica em competição no próximo sábado

terça-feira, 31 de março de 2009

No próximo sábado, 4 de Abril em Santo Tirso realiza-se o Campeonato Regional de Ginástica Rítmica.
A prova inicia-se pelas 9h30 da manhã com as Juniores e Seniores e continua de tarde pelas 14h 30 com as Juvenis e Esperanças.

A n/ equipa será constituida por:
Juniores:
Mariana Miranda, Jennifer Dinis, Beatriz Carvalho e Filipa Soares
Juvenis:
Francisca Campos, Rita Gonçalves, Inês Santos e Catarina Loureiro
Esperanças:
Maria Soares e Beatriz Silva

Desejamos as melhores felicidades às n/ atletas e que todas consigam os seus objectivos que passam claramente por serem apuradas para o Campeonato Nacional!
Força Panteras!

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Entrevista com... Sofia e Joana (GAF)

sábado, 28 de março de 2009


Qual o nome e idade?
AS: Ana Sofia, 8 anos.
JF: Joana Ferreirinha, 9 anos.

Como é que te surgiu a ideia de vir para a ginástica?
AS: O meu pai pertence ao voleibol do Boavista e eu fazia muito bem ginástica, por isso o meu pai inscreveu-me no Boavista. Eu treinava ginástica no FC Gaia, mas depois quando o meu pai descobriu que aqui também havia ginástica , trouxe-me para o Boavista.
JF: Uma amiga nossa recomendou-nos. Eu comecei por andar na ginástica acrobática, e depois vim para aqui para a ginástica artística.

Porque é que vieste para a ginástica artística?
AS: Porque eu sabia fazer pinos, rodas e o meu pai sabia que pinos e rodas faziam parte da ginástica artística e então inscreveu-me aqui.
JF: Porque a nossa professora mudou para esta ginástica e recomendou-nos para virmos também para aqui.

Vocês estão numa classe de competição. Isso traz mais responsabilidades ou mais dificuldades?
AS:
Mais responsabilidade, porque temos de saber fazer mais coisas do que a ginástica normal e temos também de ter muita atenção, por exemplo quando a professora diz alinhar, temos de estar esticadinhas e não podemos estar dobradas porque senão a professora chama-nos a atenção.
JF: Traz tanta dificuldade como responsabilidade. Responsabilidade porque temos de conseguir fazer as coisas e dificuldade porque há coisas que são muito difíceis.

Vocês agora estão a preparar-se para uma competição oficial, a única que vão ter este ano. Como estão a correr os treinos?
AS: Bem, mas às vezes, tipo, vamos fazer um mortal, e calhamos às vezes sentadas, a professora chama-nos a atenção para depois quando formos fazer o segundo mortal, calharmos direitinhas.
JF: Correm bem, temos de fazer tudo com muita atenção e muito direitas.

E como é que vocês acham que vai correr a competição?
AS: Acho que vai correr bem.
JF: Bem.


Vocês já participaram em alguma competição dessa importância?
AS: Não.
JF: Também não.

Mas já viram alguma?
AS: Já, foi numa faculdade, com grande pavilhão de treinos e competições.
JF: Já vi, foi no FCDEF.

O que é que vocês mais gostam e menos gostam de fazer aqui na ginástica?
AS: Aqui na ginástica o que eu mais gosto de fazer é o solo e o trampolim. O que eu menos gosto de fazer é a trave.
JF: O que eu mais gosto de fazer é o solo, tudo o que é no solo. O que eu menos gosto de fazer é a trave.

De que clube são?
AS: Boavista.
JF: Boavista.

Vocês gostavam de continuar na ginástica até quando, até onde?
AS: Até poder ir aos Jogos Olímpicos e enquanto puder fazer ginástica, quando não puder, claro que saio.
JF: Tal e qual como a Sofia disse.

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Cromos das Amadoras

segunda-feira, 23 de março de 2009


Quarta-feira (25/03) é dia de Estreia. Finalmente chegam aos postos de venda as Cadernetas e Cromos das Amadoras do Boavista FC.
Todos os interessados em adquirir esta excelente colecção de cromos devem dirigir-se aos Directores do Departamento das diversas modalidades.
Os cromos podem também ser comprados na papelaria do Estádio (junto ao Bessa).
Comprem antes que esgote!!!
Ajudemos as nossas Modalidades Amadoras!!!

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Manuel Campos em grande destaque


O atleta do Boavista Manuel Campos foi o duplo vencedor individual do fim de semana da competição de Ginástica Artística Masculina que decorreu no Palácio dos Desportos de Torres Novas.
O conceituado atleta Boavisteiro venceu no Sábado a Prova do Torneio Absoluto com a pontuação 87.100 tendo o outro atleta do Boavista João Campos terminado no quinto lugar com a pontuação de 73.450.
No Domingo Manuel Campos representando a Selecção de Portugal que competiu com a congénere de Espanha na prova denominada Torneio Bilateral igualou a marca do dia anterior e venceu individualmente.
Dois dias / duas provas/ duas vitórias...perfeitamente normal para o campeão Manuel Campos

De referir também de que este nosso atleta foi convocado para o estágio da Selecção Nacional de Ginástica Artística Masculina que irá representar o nosso País nos próximos Europeus, a disputar entre 2 e 5 Abril em Milão (ITA).

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Torneio Aberto de Ginástica Rítmica - Reportagem

quarta-feira, 18 de março de 2009


No passado domingo, dia 15 de Março, realizou-se em Santo Tirso o Torneio Aberto AGN de ginástica rítmica, na qual estiveram diversas atletas em representação do Boavista. Este torneio contou com participantes dos clubes da Associação de Ginástica do Norte, assim como da Associação de Ginástica do Distrito de Coimbra.

As participantes foram divididas nos quatro escalões etários, esperanças, juvenis, juniores e seniores, sendo que o Boavista apenas não trouxe atletas para esta última categoria.

No escalão de esperanças, Maria Soares, Beatriz Silva e Maria Figueiredo, as três atletas axadrezadas, executaram esquemas apenas na categoria de movimentos livres, arrecadando os três lugares do pódio, respectivamente Maria Figueiredo (3º), Beatriz Silva (2º) e Maria Soares (3º), sendo que esta última executou ainda um esquema em corda.

Neste escalão, as atletas em prova de outros clubes, que competiram apenas em bolas, foram Marta Ramos, Carolina Pinhal, Filipa Saraiva e Mónica Alves, sendo que o pódio foi para Filipa Saraiva (3º), Marta Ramos (2º) e Carolina Pinhal (1º).

No escalão de juvenis, em representação do emblema axadrezado estiveram Catarina Loureiro (corda e arco), Inês Santos (corda e arco), Rita Gonçalves (arco) e Francisca Campos (corda e arco).

Os três primeiros lugares em corda foram atribuídos a Raquel Couto (3º), Ana Patrícia Alves (2º) e Francisca Campos (1º). Inês Santos ficou em 4º lugar e Catarina Loureiro em 5º.

Em arco, Ana Patrícia Alves arrecadou o 1º lugar, Francisca Campos o 2º e Rita Gonçalves o 3º. Das atletas axadrezadas, Inês Santos ficou em 6º lugar e Catarina Loureiro em 7º.

Sasquia Trigo, atleta da Associação de Ginástica do Distrito de Coimbra, apenas competiu em bolas, aliás foi a única deste escalão a competir nessa categoria.

No escalão de juniores, o Boavista foi representado por Jennifer Diniz (corda, arco e maças), Filipa Soares (corda, arco e maças), Beatriz Carvalho (arco, maças e bola) e Mariana Miranda (corda, arco e bola).

Em corda, a melhor ginasta em prova foi Vanessa Roriz (1º lugar), seguida por Mariana Miranda (2º lugar) e Margarida Bulha (3º lugar). As atletas axadrezadas Filipa Soares e Jennifer Diniz classificaram-se, respectivamente, em 4º e 8º lugar.

No manejo do arco, Vanessa Roriz arrecadou o primeiro lugar, Mariana Miranda o segundo e Margarida Bulha o terceiro, sendo que Filipa Soares e Jennifer Diniz ficaram com o quarto e quinto lugares respectivamente.

Em maças, novamente Vanessa Roriz no primeiro lugar, Irina Grigorieva no segundo e Beatriz Carvalho no terceiro, sendo que, mais uma vez, Filipa Soares e Jennifer Diniz ficaram de fora do pódio, em 5º e 6º lugares.

Na execução do esquema com bolas, Gabriela Baptista classificou-se no primeiro lugar, Mariana Miranda no segundo e Beatriz Carvalho no terceiro.

No escalão de seniores, Bárbara Fernandes competiu em corda, arco, bola e fitas, arrecadando o primeiro lugar em corda, arco e bola. Joana Vidal, que competiu apenas em corda e fitas, classificou-se no segundo lugar em corda e no primeiro em fitas, realizando uma exibição quase perfeita.

Neste torneio, destacam-se as exibições de Vanessa Roriz, que arrecadou diversos primeiros lugares com toda a justiça, e de Mariana Miranda, esta última do Boavista, ambas com exibições seguras e de grande qualidade. Irina Grigorieva esteve uns furos abaixo do habitual, principalmente nas categorias de corda e bola, nas quais por diversas vezes deixou fugir o seu aparelho.

Destacam-se ainda as esperanças e juvenis do Boavista, que com toda a garra e “pica”, conforme se incentivam umas às outras, encheram de orgulho os poucos boavisteiros que as apoiaram numa solarenga manha de domingo. Sem dúvida que teria sido uma excelente forma de passar uma manhã. Aguardaremos pela próxima prova para confirmar a evolução destas pequenas grandes ginastas!

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Torneio aberto de Ginástica Rítmica - Resultados Finais

terça-feira, 17 de março de 2009

Publicamos informação sobre a prestação das nossas atletas no referido torneio:

Esperanças - Movimentos Livre:
1.º Maria Soares (BFC)
2.º Maria Figueiredo (BFC)
3.º Beatriz Silva (BFC)

Juvenis - Corda:
1.º Francisca Campos (BFC)
Juvenis Arco:
2.º Francisca Campos (BFC)
3.º Rita Gonçalves (BFC)
Juvenis Bola:
2.º Rita Gonçalves (BFC)

Juniores Arco:
2.º Mariana Miranda (BFC)
Juniores Corda:
2.º Mariana Miranda (BFC)
Juniores Bola :
2.º Mariana Miranda (BFC)
3.º Beatriz Carvalho (BFC)
Juniores Maças:
3.º Beatriz Carvalho (BFC)

Parabéns a todas as nossas atletas que tão bem representaram o nosso clube nesta competição.

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Entrevista com atleta... Pedro Cruz

segunda-feira, 16 de março de 2009


Qual o nome e idade?
Chamo-me Pedro Cruz e tenho 11 anos.

Há quanto tempo praticas judo?
Já pratico judo à mais ou menos seis anos.

Como é que começaste a praticar judo?
No meu ATL o nosso treinador dava lá aulas e eu comecei lá a praticar e gostava muito. O professor disse que eu tinha muito jeito e que gostava que eu viesse aqui para o Boavista. Eu vim e gostei muito e nunca mais saí do judo.

O que gostas mais no judo?
De praticar as técnicas, fazer as lutas, tudo aquilo que o judo exige.

Já entraste em alguma competição de judo?
Já. Calharam-me todas bem.

O que é para ti o judo?
É um desporto bom, para praticar judo tem que haver muita concentração, mas também tem que haver garra e força, para conseguirmos continuar e ganhar mais provas e ir evoluindo.

Imagina que tens um amigo e que o queres convencer a vir praticar judo contigo. O que lhe dizes?
Eu dizia que tinha muito jeito, que gostava de o ter aqui no judo e que aposto que ele iria gostar do judo. Tentava convencê-lo a entrar.

E porque é que ele ia gostar do judo?
Porque se eu convidasse algum meu amigo, acho que ele teria que ser bom para o judo.

Tu tens o cinto laranja e verde. O que é que isso significa?
São os escalões começa-se no branco e vai subindo.

E até onde gostavas de ir?
Para já até ao verde, que é a seguir, mas um dia gostava de chegar ao preto.

Como vês o teu futuro no judo?
Vejo o meu futuro achando que vou conseguir, que vou continuar a treinar para ganhar mais provas e conhecer novos judocas.

E até onde gostavas de ir?
Gostava de praticar sempre. Ser professor de judo não, porque eu gostava de ter outras profissões para além do judo.

E o que gostavas de ser?
Eu gostava de ser electrotécnico.

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Entrevista com... Rui Macedo


Qual o nome e idade?
Rui Macedo, 33 anos.

Sempre praticou judo ou já praticou alguma outra modalidade?Sempre pratiquei judo, a minha modalidade principal foi sempre o judo desde pequenino, desde os 8 anos. A partir daí joguei futebol e tal, mas o meu desporto, em que eu era assíduo nos treinos, era o judo.

Como surgiu o interesse pelo judo?
Surgiu através de uma situação em que eu fui observar um treino, o meu primo treinava judo e eu participei, gostei e, a partir daí, entrei e nunca mais saí. Ingressei no judo e até agora fui sempre assíduo nos treinos e no judo em si.

Para um amador, o que é o judo?
O judo é uma arte marcial e um desporto olímpico, acima de tudo, um desporto de combate. É muito importante não só porque prepara o atleta a todos os níveis, físico, o corpo todo mesmo, mas também a mente, o seu autodomínio, o seu auto-controlo, a sua agilidade, a sua forma de lidar com as coisas do dia-a-dia. Eu acho o judo um grande desporto, um excelente desporto, toda a gente devia praticar.

A nível de escalões, como são os escalões no judo?
No judo existem vários escalões. Existe o infantil, que em termos técnicos tem outros nomes, chamam-se benjamins, infantis A, infantis B, porque há muitos escalões. O judo é um desporto de luta, logo as idades têm de ser muito separadas a rigor, porque as fases diferentes de crescimento, em termos do corpo, obedecem a parâmetros muito rígidos, e como existe luta corpo a corpo, tem que ser mesmo idades aproximadas. Assim, existem muitos escalões, praticamente de dois em dois anos existe um escalão. Depois chegando aos escalões mais avançados, aí já existe o júnior, sub-23, sénior, mas já são escalões em que não é obrigatório tanta divisão, porque já são idades adultas, já atingem várias idades.

A diferenciação por cores, como é que funciona?
Existe um cinto branco, que é para iniciado, depois existe um cinto amarelo, quando já se atinge um certo grau de conhecimento, existe o cinto laranja, pronto, também aos cintos mais baixos, mais básicos. Depois, a partir do cinto verde, os cintos já começam a ser mais graduados, verde e azul, castanho e preto, já são cintos para judocas que já têm algum tempo e já dominam um pouco a modalidade.

Aqui, a nível do Boavista, quantos praticantes existem no judo?
No judo, existem cerca de 60 praticantes, divididos em várias idades, sendo que os mais novos têm 4 anos e os mais velhos andam na idade aproximadamente, dos 20, porque o judo ainda não existe há muitos anos no Boavista, só à cerca de 5 anos. E tendo a continuação, daqui por uns anos haverá o escalão de sénior propriamente dito. Neste momento, vai até ao escalão de júnior, seniores ainda não existe.

E todos esses escalões fazem competição?
Nem todos. Nós fazemos competições, neste momento as competições são mais a nível associativo e de clubes e, a partir deste ano, vamos começar em campeonatos nacionais, porque há judocas que já atingiram algum nível técnico e quase de certeza vão ter apuramento nos regionais e, a partir daí, ficam logo apurados para os nacionais.

Portanto, o Boavista nunca participou em campeonatos nacionais?
Só uma vez, há dois anos, um judoca, o Bernardo Machado, participou nos nacionais na categoria de juvenil e teve uma boa prestação, não ficou nos primeiros lugar, mas teve uma boa prestação.

Quantas classes existem?
Neste momento, existem duas, mas pretendemos criar mais classes a curto prazo. O nosso objectivo era criar uma classe infantil, dos 4 aos 7, depois uma classe juvenil, que já até aos 11 anos, e depois a classe dos mais velhos subdividi-la também em dois grupos.

A nível de competição, como funciona a competição no judo?
A competição no judo funciona na mesma por escalões, por idades, e também por pesos. Neste caso, um judoca juvenil pode entrar nos -40kg e outro judoca da mesma idade no escalão de -60kg, portanto, o judo é sempre feito por pesos, um judoca com peso leve nunca poderá competir com um judoca mais pesado.

Num combate, como se define o vencedor?
Cada judoca tem um conjunto de técnicas adquiridas, que já sabe fazer, e entra no combate, o objectivo é derrubar o atleta, ou fazê-lo desistir por baixar de braços ou estrangulamento, ou ainda imobilizando o parceiro no chão durante 25segundos. Estas são as bases do judo. É claro que nem todos os judocas conseguem a pontuação máxima, depois existem outros pontos mais pequenos. No caso de fazer uma técnica em que não consegue derrubar o parceiro com toda a força, mas com alguma força, há uma vantagem mais baixa, se o judoca cai de uma forma tem outro tipo de pontos, é um bocado complexo. No final do combate, ganha o que conseguiu mais pontos ou aquele que conseguiu vencer pela vantagem máxima.

As condições de trabalho aqui no Bessa, como são?
Eu penso que as condições de trabalho aqui no Bessa são boas. Já passamos por uma fase um bocado complicada, em que tínhamos de treinar numa escola, mas isso já foi ultrapassado, agora já estamos aqui no ginásio, ainda estamos em evolução. Nós criamos agora uma secção de judo, que é organizada pelos próprios atletas das nossas aulas, e eles têm aproximadamente 14 anos, são dinâmicos e gostam de dar ideias para criar fundos e melhorar as condições. São eles que estão à frente disso e o nosso objectivo, neste momento, é ir melhorando aos bocados as condições de treino ao nível de material, porque neste momento o nosso ginásio tem um bom espaço.

A nível da divulgação da modalidade, como está a ser feito este trabalho aqui no Boavista?
Isso passa sempre um bocado pelo próprio treinador. Neste momento, a melhor divulgação é o trabalho que eu tenho feito durante muitos anos. Eu dou aulas em vários colégios e, quando as crianças atingem um certo nível, eu falo com os pais e tento trazê-las para cá. E 90% dos judocas que aqui estão são assim, há sempre um ou outro que vem porque ouve falar, mas o judo é um desporto que ainda não é universal. Já se ouve falar muito, mesmo porque temos grandes judocas agora a nível nacional, o caso da Telma Monteiro, o Nuno Delgado, o João Neto, e isso tem trazido o judo à televisão e tem ajudado bastante. As pessoas começam a ter interesse pelo judo e a procurar mais o judo, mas eu acho que passa sempre um bocado pelo trabalho directo com as crianças nas escolas. É muito difícil conseguir um grupo grande de atletas se não houver um envolvimento com os colégios e com as escolas. Claro que trabalho de divulgação no jornal, flyers, também é importante, mas acho que o principal mesmo é pegar nas crianças e dar-lhes um bocadinho de judo, experimentar o judo e fazê-las gostar para depois elas próprias quererem vir para o judo. A nível nacional, falou de diversas personagens muito conhecidas, Telma Monteiro, Nuno Delgado, João Neta, que tem tido inclusive excelentes prestações a nível mundial e olímpico.

Pensa que essas prestações e todo esse destaque tem contribuído, de facto, para que haja mais praticantes de judo?
Eu penso que sim. Eu penso que sim porque é a prova que o judo é um excelente desporto e que não só o facto de termos grandes judocas faz com que as pessoas sintam que é um desporto que está a ser bem leccionado cá em Portugal, bem dirigido pela Federação e até bem divulgado. Isso vinda às televisões, sendo falado, as pessoas têm curiosidade em saber qual é o desporto que está a tirar assim medalhas a nível mundial., o que em Portugal, infelizmente, não é muito normal. Há sempre possibilidade haver mais apoios para o judo, isso era importante, mas acho que essa parte da divulgação por esses grandes atletas já é um bom contributo.

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Ginástica Artística - Torneio de Abertura 2009

terça-feira, 10 de março de 2009

Organizadas pela Associação de Ginástica do Norte (AGN), decorreram no passado domingo as primeiras provas do ano de Ginástica Artística: Torneio Juvenil de Abertura e Torneio Regional de Abertura.
Como clubes participantes estiveram apenas o Sport Club do Porto e o Ginásio Clube da Maia acabando por repartir entre ambos todos os trofeus em disputa.
De registar a presença das atletas da equipa Infantil de competição de Ginástica Artística do Boavista FC que não perdeu a oportunidade de assistir in loco esta competição com atletas de escalões superiores.
As nossas Panterinhas da GAF assistiram de forma muito entusiasmada a toda a competição e no final tiveram até direito a foto com a grande Campeã Zoé Lima!
Pavilhão do F.C.D.F. no Porto
Equipa de Infantis do G.A.F. do Boavista FC
Infantis do G.A.F. do Boavista com Prof.ª Susana Benigno
Infantis G.A.F. do Boavista FC com a Campeã Zoe Lima

Infos das classificações clicar link abaixo

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Entrevista com... Prof. Rui Rodrigues


Qual o nome e idade?
Rui Rodrigues, 31 anos, sou professor de Ginástica Artística Masculina e também tenho uma classe de play gim.

E como surgiu a ligação ao Boavista?
A ligação já é antiga. Eu fui atleta de alta competição, não comecei no Boavista, mas já nos meus últimos anos mudei para o Boavista e fui atleta deste clube e, já há uns anos atrás, fui treinador do Boavista, de algumas classes. Portanto, a ligação já é antiga, desde a minha tenra idade que conheço o Boavista e as pessoas do Boavista, no que concerne à ginástica artística.

Que palmarés tem, enquanto atleta?
Fui seis vezes campeão nacional de ginástica artística masculina, duas delas como júnior e quatro delas como sénior. Agora, pelo Boavista penso que foram duas vezes, mas não tenho bem a certeza. Participei em várias competições internacionais, nomeadamente uma competição que teve uma grande tradição aqui no Norte, que foi o Torneio Internacional do Boavista, de ginástica artística, em que participavam atletas de várias nações, era uma competição muito prestigiada, mesmo lá fora, mas por dificuldades financeiras o Boavista não pode continuar a organizá-la. Portanto, participei nessas competições, variadíssimas vezes, participei noutras, campeonatos da Europa, campeonatos do Mundo, campeonatos regionais, nacionais, troféus dos mais variados e com diversas medalhas nessas competições. O palmarés é vasto para estar aqui a expor tudo, nem eu próprio sei.

A nível da ginástica artística, em que consiste exactamente a ginástica artística masculina?
A ginástica artística masculina é um desporto já antigo, já tem vários anos de existência. Desde os primeiros jogos olímpicos que se pratica a ginástica artística, é em tudo semelhante á feminina, em que existem os aparelhos onde os atletas têm de fazer os diversos exercícios, a composição dos exercícios, mas que, na feminina, são aparelhos específicos para a feminina e na masculina são aparelhos específicos para a masculina. Portanto, é um desporto em que existem seis aparelhos e os atletas tem de fazer obrigatoriamente os seis aparelhos e, nesses seis aparelhos, têm de ter uma composição de exercícios que lhes depois dará uma nota final, soma-se as seis notas finais e depois do somatório, fica a classificação final.

A nível de praticantes, em que pé está o Boavista neste momento?
Neste momento, esta a tentar recomeçar a ginástica artística masculina. Esta a tentar recomeçar de novo a tradição que teve e pode-se dizer que ainda tem, mas que, pelas tais dificuldades financeiras, houve um interregno de alguns anos, em que se ficou sem as classes de ginástica artística e agora está-se a tentar recomeçar. Temos ums classe, com poucos atletas, mas existe e as coisas para começar tem de começar de alguma maneira, nem que seja com um. É uma nova etapa.

Neste momento, só existe uma classe aqui no Boavista?
Sim, de ginástica artística masculina, sim.

Que faixas etárias abrange?
Está aberta a todas as idades, mas para competição a partir dos 5/6 anos até aos 9/10, porque se um rapaz que venha especificamente para se inscrever na ginástica artística masculina, se já tiver 10 anos, já é um pouco tarde para começar um trabalho dirigido à competição. Portanto, as idades na classe são flexíveis, pode-se entrar com 5, com 6, com 7 ou com 8, mas começa a haver ali uma idade em que já não é muito aconselhável por causa do tempo de evolução que se leva, porque é um trabalho complexo. Com 9/10 anos já é um bocadinho tarde. Quem começar aos 5 ou aos 6 pode ir até aos 30, se quiser.

Mas tendencialmente as carreiras na ginástica acabam mais cedo…
São mais curtas, sim. Mas existem ginastas que fazem competição até aos 30 anos, são poucos mas existem. Mas a carreira, se alguém fizer carreira como ginasta, o que em Portugal, é muito raro ou inexistente praticamente, pode-se dizer que é curta, até é mais curta do que um futebolista, por exemplo, utilizando a analogia e o que se conhece correntemente do público em geral.

Estando numa classe direccionada para meninos, não nota algum preconceito da parte deles em praticar ginástica?
Não, noto é dificuldades, preconceito não. Por serem rapazes, têm mais propensão para outro tipo de desportos. O preconceito não o sinto, mas há, penso eu, não noto isso. Preconceito deles sentirem que estão a praticar uma actividade menos masculina ou com atitudes menos decorrentes de outros desportos, mais máscula, de atacar pela direita, com a bola. Este desporto não é assim, no entanto, não noto nenhum preconceito.

Mas essas dificuldades que referiu, que tipo de dificuldades sente?
Dificuldades são devido à especificidade em si, que é complexo, exige muita dedicação, muito trabalho, exige também algumas qualidades físicas. Há certos rapazes que têm certas dificuldades na aprendizagem, ou por serem pouco flexíveis, ou porque são muito altos, ou são descoordenados, enfim, há um leque alargado de questões que, todas elas se revelam dificuldades. E é complicado gerir, tem de se ir gerindo conforme dá.

Falou-me do playgym. Em que consiste exactamente o playgym?
O playgym é uma variante da ginástica artística. É uma variante mais acessível, ou seja, o conceito que está por detrás do playgym, até pela própria palavra, “brincar à ginástica”, tentar fazer ginástica mas de uma forma divertida e de uma forma que não seja muito puxada nem muito difícil, que se vá aprendendo passo a passo conforme se consegue, como se fosse numa actividade extracurricular na escola. Por exemplo, pintura, uma pessoa vai aprender a pintar, hoje vou aprender a pintar desta maneira, depois para a semana vou lá e faço outra pintura diferente, e o conceito é um pouco esse. Aí sim é que as idades são abrangentes, está aberto a todas as idades, desde os 3 até aos 40, 70, 60, conforme as pessoas acharem e as suas capacidades ditarem. Mas o conceito é ginástica artística, fazer os aparelhos, ou dois, ou três ou quatro aparelhos, as pessoas podem escolher, há alguma flexibilidade, existem graus e depois vai-se evoluindo, vai-se passando de grau em grau. É um conceito simples e até acessível.

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Entrevista com... Prof.ª Teresa Pina

sexta-feira, 6 de março de 2009


Qual o nome e idade?
Teresa Pina, tenho 25 anos.

Como é que surgiu esta ligação ao Boavista?
Surgiu há muitos, muitos anos. Fui atleta deste clube durante 15 anos, dos trampolins. Comecei aos 5, 6 anos de idade, fui federada durante esse longo percurso, e depois, à medida que ia treinando, fui começando a dar treinos, e surgiu a oportunidade de começar a dar treinos já desde os 15 anos. Fui sempre trabalhando e, há três anos, estou aqui fixa, vou continuando a estar com várias aulas diferentes. Tudo ginástica, claro, mas desde ginástica para bebés, trampolins, ginástica artística, nomeadamente o play gim, por aí fora.

A nível de modalidades que praticou, foi só trampolins?
Inicialmente, começa-se naquelas classes de formação inicial e depois há uma selecção para ver para que outras áreas os ginastas podem ir, e aí eu saltei para os trampolins. Podia ter ido para a artística, podia ter ido para o judo, mas fui para os trampolins.

A nível de palmarés, o que atingiu ao serviço do Boavista?
Fui campeã nacional por equipas, de duplo mini-trampolim, de trampolim individual e sincronizado. E sempre competi a nível distrital, regional e nacional. Depois entrei para a faculdade e não conseguia conciliar tudo, e deixei a competição.

Em que é que consiste exactamente trampolins?
Está dentro dos desportos acrobáticos, temos três aparelhos que compõem a modalidade, alem da base da ginástica, que é muito semelhante à artística. Portanto, temos as cambalhotas, os pinos e as rodas, e um aquecimento muito geral, da ginástica artística, que depois tem um complemento ainda com vários aparelhos. Temos também corrida, que é obrigatória em dois aparelhos, o trampolim e o duplo mini trampolim, e depois a cama elástica que é um aparelho em que fazemos séries de dez saltos. No duplo mini fazemos series de três saltos, ou dois, e no mini trampolim, apenas de um salto.

Aqui no Boavista, a nível de praticantes, escalões etários, como está a situação?
Temos muita gente na ginástica, há muitas crianças a aderir e ainda bem, porque a ginástica é uma modalidade que é difícil de captar, porque é preciso gostar e é preciso os miúdos virem para aqui com alguma motivação. Acho que cada vez é mais difícil atrair jovens para esta modalidade. A nível de bebés, temos algumas classes com poucos alunos, também que é preciso fazer mais publicidade e o Boavista tem de contribuir um pouco para isso, para desenvolvermos mais as modalidades que temos. Acho que à volta dos 7/8 ate aos 12, na ginástica, penso que são as faixas etárias em que nos encontramos mais centrados.

Como funciona divisão por escalões nos trampolins?
A divisão funciona por escalões etários. Temos Infantis (9/10 anos), Iniciados (11/12 anos), Juvenis (13/14 anos), Juniores (15/16 anos) e Seniores (17 e mais anos).

A nível dos praticantes, há mais meninas ou rapazes?
Temos mais meninas, com maior aptidão para a ginástica, mas rapazes também temos alguns.

Sendo uma modalidade que exige bastante flexibilidade, na nota que os rapazes têm mais alguma dificuldade?
Têm mais dificuldade do que as raparigas, sem dúvida nenhuma, é normal. Ainda por cima com os futebóis e as coisas que fazem fora daqui, na escola, não ajuda. As meninas são mais elegantes, quase obrigatoriamente, e fazem outro tipo de recreio na escola, portanto, os rapazes acabam por não ter tanta flexibilidade. Mas aqui trabalhamos tudo e há sempre aquele bocadinho em que temos de insistir mais, faz parte da modalidade, é obrigatório, flexibilidade, musculação e também um bocadinho de força, todos os treinos.

Quais são as principais vantagens que identifica na pratica de trampolins?
A ginástica é, sem dúvida, uma modalidade muito cheia, ou seja, abrange a maioria das nossas capacidades, nós conseguimos desenvolver as capacidades coordenativas, motoras, destreza fina, porque através de exercícios muito simples, muito básicos, depois conseguimos evoluir e tem de haver uma base na ginástica, sem dúvida. É importante eles brincarem, saberem correr, fazerem uma série de exercícios que nós também fazemos nos treinos.

Falou-me na ginástica para bebés. Como funciona esta ginástica tão específica?
Existem dois tipos de classe, temos do ano e meio até aos 3 anos, uma classe dedicada aos pequeninos, que vêm com pai, que acompanha, é montado um circuito e os bebes vão fazendo com os pais, que vão sempre ajudando. Depois temos outro tipo de classe, que é desde os 3 aos 5 anos, que as crianças já são autónomas, já não precisam dos pais, estão só connosco, os treinadores, e fazemos à base de jogos, brincadeiras, temos uma piscina com bolas onde eles estão, fazemos imensos jogos e também um bocadinho de ginástica, já começamos a fazer um pouco de flexibilidade, tudo em tom de brincadeira, porque é tudo muito novo para eles, mas para ficarem com uma noção da quantidade de aparelhos e daquilo que é a ginástica, porque eles experimentam tudo. É muito giro, é muito gratificante, essa idade é muito gira.

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Entrevista com... Prof. Raúl Bizarro

quinta-feira, 5 de março de 2009


Qual o nome e idade?
Raul, 42 anos.

Que modalidades desportivas já praticou?
Pratiquei judo, boxe e karaté.

Até que escalões?
Tudo como sénior, já comecei como sénior.

Como é que surgiu esta ligação ao Boavista?
O karaté aqui começou em Fevereiro de 87 e, na altura, veio para cá outro colega que, poucos meses depois, teve de deixar. Logo em Abril de 87 vim para cá, passou-me a pasta logo de seguida, portanto, ainda apanhei o trabalho muito no princípio. E desde aí que fiquei cá.

A impressão que a maioria das pessoas tem do karaté é aquela que passa para a opinião pública. Mas, nas palavras de um professor, o que é exactamente o karaté?
O karaté é uma modalidade de combate, como o judo, como o boxe, kickboxing, mas a diferença está mais a nível da técnica ou a nível daquilo que se insiste mais no treino diário, mas basicamente, é isso. Mais tradicional ou menos tradicional, é uma modalidade de combate.

Nunca teve de lidar com o preconceito, por ser uma modalidade de combate e poder ser considerada uma modalidade violenta?
Por acaso, não, não temos sido muito afectados por isso. Penso que não, pelo menos não me têm posto esse problema, os pais põem cá os filhos sem problema nenhum e se eventualmente isso até lhes passa pela cabeça, rapidamente eu acho que eles perdem essa ideia porque o karaté é mesmo uma modalidade, como outra qualquer. E mesmo ao nível de lesões, se compararmos, vemos que há mais lesões no futebol do que no karaté, nós temos pouquíssimas lesões.

Tem crianças e jovens de várias idades. Nunca aconteceu um dos seus alunos utilizar as técnicas do karaté numa briga de escola, entre colegas?
É possível que tenham usado, mas não é algo que me transmitam, mas é possível. É impossível, as pessoas com o treino acabam por ser condicionadas a ter determinadas acções. É impossível, só se nós ficássemos quietos e não fizesse mais nada, porque o que nós fizermos, estaremos sempre a usar o karaté, nem que seja para a gente se desviar de algum golpe.

Quais são os escalões que existem no karaté e como é feita a diferenciação?
Os escalões etários são parecidos, pode haver uma diferença nos nomes ou pode haver ligeiras diferenças nas idades mas é tudo parecido. Nós temos os infantis, os iniciados, com 10/11 anos, juvenis, 12/13, cadetes, 14/15, os juniores, 16/17, e a partir dos 18 anos, são seniores. Esta serie de idades foi definida este ano, no ano passado estes escalões eram ligeiramente diferentes, a Federação Internacional este ano fez um ajustezinho. Depois, como modalidade de combate, dentro de cada escalão, na parte dos combates, eles estão escalonados por pesos, é essa a particularidade, mas quase em todas as modalidades de combate existe a diferenciação por peso.

Mas no karaté existe também a diferenciação por cor…
Sim, as cores, tal como no judo, são escalões de progressão técnica, que existem para todas as idades. As pessoas vão evoluindo, ao longo da sua prática, e a cor do cinto vai sendo alterado conforme os anos de prática e os conhecimentos técnicos que o atleta vai adquirindo. Mas a nível competitivo isso não tem qualquer influência.

E quantos escalões técnicos existem?
São nove graduações básicas, que é o branco, amarelo, laranja, verde, azul, vermelho e o castanho tem três graus. Depois passam a cinto negro, vão evoluindo, a cor é sempre a mesma, o nível é que vai mudando.

A nível de competição, como funciona?
Nós temos essencialmente dois tipos de prova, as provas técnicas e as provas de combate. As provas técnicas o atleta tem de executar um esquema técnico e é isso mesmo que é avaliado, a qualidade da execução. Depois o adversário também faz sozinho, são pontuados e um deles ganha. Nas provas de combate, basicamente, trata-se de fazer pontos e quem fizer mais pontos ganha. Todas as competições estão divididas por idades, mas só na parte dos combates é que há divisão por pesos, na parte técnica não fazia sentido a divisão por pesos.

Como são atribuídos os pontos?
Na parte dos combates os pontos são atribuídos pelas técnicas que se vai conseguindo marcar, é um bocado como no boxe. Nós fazemos técnicas de punhos e de pernas, portanto, tentamos marcar socos e pontapés, a diferença é que nós não podemos ter contacto excessivo, não podemos magoar o colega, portanto as técnicas têm de ter algum controle. Técnicas de braços valem um ponto, técnicas de pernas, se forem no tronco valem dois, se forem na cabeça valem três, isso está um bocado ligado com o grau de dificuldade, um pontapé à cabeça é mais difícil de marcar do que um soco, é mais difícil de executar. E também está ligado à espectacularidade da modalidade. Como a modalidade muito brevemente estará nos Jogos Olímpicos, ela tem sido muito adaptada aquilo que têm sido as exigências do comité olímpico. Mesmo até ao nível das protecções que se usa, antigamente praticamente não havia protecções, era só o protector de dentes e umas luvas, agora já obrigam os atletas a usar luvas, caneleiras, está-se a equacionar o uso de uma máscara e de um protector de peito.

E aqui no Boavista, como têm sido os resultados a nível de competição?
Nós tivemos, nestes 22 anos, duas grandes fases. Tivemos uma, quando começamos, começamos do zero, tivemos um grupo de competição, tivemos algumas classificações, nada de extraordinário. Também nessa altura mesmo o próprio karaté nacional não estava tão evoluído quanto hoje. Depois, tivemos uma quebra grande aquando da construção dos ginásios do pavilhão Acácio Lello, porque momentaneamente ficamos sem ginásio, entre o acabar e todas as modalidades passarem para ali, houve um hiato de tempo que ficamos sem ginásio, depois arranjaram-nos um, mas era só às 21h, e perdemos aí muita gente. Depois, passado cerca de um ano, recuperamos bastante gente, passamos a ter à volta de 70 pessoas, deram-nos um ginásio aqui junto ao pavilhão, a aí começou uma nova fase, e a nível competitivo, foi a nossa melhor. Tivemos um atleta na selecção, tivemos muitos títulos regionais e nacionais, conseguimos fazer mesmo um trabalho muito bom. Novamente tivemos uma quebra quando foi a altura do Euro, os ginásios foram demolidos, houve também aí um hiato de tempo até termos uns ginásios provisórios nas garagens, mas o número de atletas que tínhamos passou de 70 para 20 e ainda hoje temos 25, não conseguimos recuperar o mesmo número. Esta nova fase, eu considero que ainda é arranque desde a altura do Euro, porque ainda não conseguimos recuperar o número de atletas, eu penso que é um problema que a ginástica toda tem, o número de atletas da ginástica é menos de metade do que era antes do Euro. A partir de agora, pensar em resultados, só quando conseguirmos ter matéria-prima, porque nós não temos quantidade de atletas suficiente para trabalhar nesse sentido. Recomeçamos a competição, tivemos alguns intermédios, foram fazendo algumas competições, temos agora alguns miúdos que estão a começar, mas enquanto nos mantivermos com um número tão reduzido de pessoas, obter resultados vai ser difícil.

Que faixas etárias tem aqui no Boavista?
Tudo, desde os 6 aos 47, salvo erro, é o mais velho. É impossível pensar em competir a sério com 25 atletas divididos por essas idades, não há hipótese. Nós em cada escalão agora temos três, quatro pessoas.

Quantas turmas existem?
Estamos a trabalhar com duas, uma às 17h30, que são os mais pequenos, e a partir das 19h15 temos os mais velhos.

E as turmas que faixas etárias compreendem?
Os mais pequeninos é dos 6 até aos 10, 11, que fazem a primeira hora. A classe seguinte, temos dos 10, 11, alguns, até aos tais 40 e tal anos.

Os atletas, são mais rapazes ou meninas?
Temos mais rapazes, sempre tivemos, mas isso é comum, no karaté há sempre mais rapazes. Mas também temos tido algumas meninas, e ainda temos. Se nós temos a sorte de num ano entrar um grupo de raparigas, geralmente conseguimos depois mais e consegue-se manter um grupo razoável, todos os ginásios que tiverem um grupo de raparigas, depois conseguem ir buscar depois mais, porque não tendo ninguém, é difícil depois as raparigas entrarem.

Mas tem notado um número crescente de raparigas?
Não tem variado, não temos tido grande variação. Sempre tivemos algumas, por acaso desde o inicio sempre tivemos um grupo muito inferior ao dos rapazes, mas sempre tivemos um grupinho de algumas raparigas, temos conseguimos manter, às vezes um bocadinho mais, outras vezes um bocadinho menos, mas temos conseguido sempre manter.

Quais são as principais vantagens da prática do karaté?
As principais vantagens eu acho que é praticar uma actividade física, que a meu ver é muito completa, porque as pessoas trabalham força, resistência, flexibilidade, coordenação, velocidade, praticamente trabalham todas as capacidades motoras. Depois tem outra vantagem, que paralelamente com a actividade física, tem a parte da defesa pessoal, que acaba por ser desenvolvida porque esta é uma modalidade de combate. Mesmo sendo uma modalidade de combate e uma arte marcial, as pessoas também não perdem a parte desportiva, a parte competitiva, uma vez que hoje em dia as competições de karaté são vulgares e as pessoas têm as suas competições regionais e nacionais, portanto, também não são afastadas dessa vertente. Eu penso que a principal desvantagem do karaté é, nos escalões mais baixos, por ser um modalidade muito técnica, às vezes torna-se um pouco desmotivadora para os atletas, é demasiado técnica e acaba por ser um bocado maçuda, claro que nos tentamos colmatar isso com mais alguns jogos, não dar tanto ênfase à parte técnica.

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VII Torneio do Núcleo Português de Karaté [foto reportagem]

domingo, 1 de março de 2009

Sendo o Karaté uma das modalidades amadoras que faz parte do nosso Departamento de Ginástica, passamos a publicar pequena foto reportagem da mais recente participação dos nossos atletas em competição.

Tratou-se do VII Torneio do Núcleo Português de Karaté, que decorreu no Pavilhão Rota dos Móveis Paredes em 21-02-2009.









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